Galego, 42 anos
“Eu ficava com vergonha de tirar a camisa na frente da rapaziada.
Quando o maestro começava a organizar um grupo, eu jogava logo um balde de água fria...
Até que um dia não teve jeito. Lembro como se fosse hoje.
Estava na casa do Magal, sábado à tarde, um sol do caralho e geral na piscina.
Veio um filho da puta e me empurrou... Meu peitinho logo furou a camisa...
Me zuaram pra caralho, mas depois que o Vasco foi rebaixado eles esqueceram..
Ajudei a montar esse grupo maravilhoso e hoje eu não tenho vergonha.
É verdade que o sutiã me incomoda e tem me deixado mais lento, mas isso não importa.
Estou concorrendo ao mortinho do ano e tenho esperanças de levar pra casa esse prêmio.
Obrigado pelada do guardanapo!”
Élcio, 45 anos
“Eu cheguei aqui na pelada de cadeira de rodas.
O meu amigo Rubinho me empurrava e eu ficava só imaginando o dia que poderia chutar a bola. Foram meses do lado de fora.
Fui muito bem tratado. Eles me davam água de canudinho e me deixavam com o apito direto. Até que um dia o Rubinho ficou puto porque eu não parava de apitar e me deu uma porrada. A rapaziada foi muito legal, me levaram no Hospital das Clínicas para tirarem o apito da meu estômago. O tempo foi passando e voltei a andar de muleta... foi meio foda porque um passava a mão na minha bunda e quando eu olhava pra trás um viado vinha e chutava a muleta. Eu caia... Mas superei.
Hoje vou fazer 100 jogos sou um ótimo goleiro e estou concorrendo ao prêmio de não fede e nem cheira.
Obrigado pelada do guardanapo!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário